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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Tabua Ouija


No filme O Exorcista, uma garota é possuída após brincar com uma tábua Ouija, um quadro de plástico ou de madeira, com as letras do alfabeto e números e algumas respostas básicas, como sim ou não. Ao se perguntar coisas à tábua, espíritos fazem mover um ponteiro ou um copo e
apontam as respostas.
Nos anos 60, muitas pessoas tornaram-se obcecadas pelas tábuas Ouija, a ponto de fazer suas vendas crescerem mais do que os mais famosos jogos do momento.
Foram desenvolvidas originalmente nos Estados Unidos por William e Isaac Fuld por volta de 1900, adaptada de uma versão européia de 1850.
A tábua Ouija é um instrumento paranormal e deve ser encarada com o devido respeito, sendo talvez o mais controverso método de comunicação com os espíritos, principalmente porque pode ser usada por qualquer um sem qualquer preparo ou cuidado especial. Assim, seu uso não é recomendado, pois pode provocar fenômenos mediúnicos sem a presença de um médium experiente.
Um outro fator que desabona o uso de tábuas Ouija é que as mesmas podem colocar um usuário despreparado em contato direto com espíritos de baixo padrão moral, pois são estes que se comprazem em atender aos chamados dos desavisados e descrentes.
Normalmente estes, no início, fornecem informações corretas que podem ser confirmadas. Uma vez estabelecido um elo de confiança, passam a zombar do usuário da tábua, dizendo coisas sobre o futuro que podem comprometer sua tranquilidade.
O uso da tábua Ouija deve ser feito por no mínimo duas pessoas, reunidas numa mesa onde todos possam estar próximos. Os usuários devem então colocar seu dedo levemente sobre o ponteiro e convidar um espírito para tomar parte na sessão.
A partir daí deve-se fazer as perguntas ao espírito de uma maneira repetida e vagarosa. Se algum espírito atender o chamado, o ponteiro se moverá vagarosamente letra por letra, até formar as palavras e a resposta.
Muitos espíritas, paranormais e caçadores de fantasmas crêem que o ponteiro se move pela força dos presentes combinadas com a do espírito que se apresenta, quer seja ele bom ou mau.
Através dos anos, a tábua Ouija foi sendo associada a um instrumento do mau, especialmente por pais e grupos religiosos que afirmam que os jovens ficaram "possuídos" após seu uso. Aparentemente, espíritos mal-intencionados que se fazem passar por bons espíritos vem causando a possessão de crianças e danos emocionais em adultos (até mesmo o suicídio) que usam a tábua Ouija.
Muitos casos existem onde as pessoas acabam por ficar obcecadas pelo uso da tábua, tornando-se dependentes dela para qualquer decisão que venham a tomar.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Vudu


Desde os tempos antigos a magia negra é utilizada por pessoas que desejam realizar o mal para seus inimigos. Bonecos, objetos pessoais, partes do cabelo são recolhidos para o ritual.
Na escola de Mirela, de apenas 16 anos, a professora de história pediu para que seus alunos fizessem um trabalho sobre antigos rituais. Vários temas foram passados e o preferido dela foi o Vudu. Já ouviu falar disto, mas nunca se interessou em pesquisar mais afundo. Junto com mais três amigos: Peter, Juliana e Andréia foram para a biblioteca juntar material para o trabalho.
A pesquisa foi frustrante já que nada de muito interessante foi encontrado, com isso decidiram ir para a casa de Juliana para procurar algo mais interessante na internet.
Foi tudo muito rápido, logo nas primeiras páginas de busca encontraram um site que parecia especificar bem o que eles queriam. Reuniram um bom número de informações, mas ainda queriam algumas imagens especiais.
Com um pouco mais de esforço acharam um site diferente e que chegava a dar medo em algumas pessoas.
Para entrar era necessário a inclusão de um cadastro no qual vários dados pessoais eram pedidos.
Peter quis demonstrar coragem e fez seu cadastro, em poucos instantes recebeu a confirmação no seu e-mail com seguinte mensagem:
"Bem vindo ao Vudu, novos caminhos serão descobertos a partir deste site. Você vai se impressionar com o que verá em nossas páginas.
Sua senha é o nome daquele que você ama ao contrário"
A interpretação desta mensagem poderia ser feito de diversas maneiras, Peter ficou pensativo e logo colocou o nome de uma menina de sua sala, escrito ao contrário. No site a senha foi inválida e de pois de dezenas de tentativas ele chegou em seu próprio nome que escrito ao contrário seria RETEP, tudo aquilo parecia uma brincadeira interessante e diferente.
Analisando o conteúdo do site acharam todas as dicas interessantes, e isto acabou despertando a imaginação deles.
O vudu poderia ser interessante para conseguir as coisas de maneira fácil e rápida. Mirela foi a primeira a se empolgar e logo estava querendo ¿brincar¿ com uma colega de sala de quem ela não gostava.
Peter, Andréia e Juliana não gostaram muito da idéia, mas por curiosidade aceitaram fazer o desafio.
No dia seguinte conseguiram pegar alguns objetos pessoais da menina e correram para a casa ligar o computador e novamente com o login e senha de Peter, conseguiram entrar no site, ali teriam instruções de como realizar o ritual.
Era algo novo e divertido. Seguiram passo a passo: Fizeram um boneco com argila e nele amarraram os objetos da menina. Depois de uma estranha oração, fizeram com o boneco o que eles desejariam que acontecesse com a menina.
No começo fizeram coisas simples, era bem divertido, no final de tudo Mirela brincou, duvidando do poder da magia, disse que iria arrancar a cabeça da boneca para ver se tudo aquilo era mesmo verdade.
Depois de tudo Peter voltou a checar seu e-mail e viu uma nova mensagem que estava escrito: "Vocês estão dentro do jogo, preparem-se para as novas etapas".
Aquilo parecia um spam, como de costume não deram importância.
No dia seguinte, na escola, não se falava em outro assunto a não ser a morte de Amanda, a menina que aquele grupo de amigos não gostava.
Ao saberem da notícia, Peter, Mirela, Andréia e Juliana ficaram impressionados e ao mesmo tempo preocupados, pois pensavam que seria culpa deles. A situação ficou ainda pior quando tomaram conhecimento do motivo de sua morte. Havia sido atropelada na tarde anterior e que seu corpo estava dilacerado, principalmente a cabeça que despregou do restante do corpo.
Os quatro amigos estavam apavorados, sentiam-se culpados pelo ocorrido.
Na escola, todos ficaram aterrorizados com os acontecimentos. Por estar difícil conseguir concentração, o diretor decretou luto e dispensou seu alunos.
Peter sugeriu que eles se reunissem de novo.
Novamente no site, Peter digitou sua senha, que por diversas vezes acusou como inválida. Checando seu e-mail leu novamente a mensagem sobre a senha, mas desta vez, foi interpretada de modo diferente. Pois ¿Amar ao contrário¿ significa odiar, e ao que tudo indicava a senha para a entrada no site teria mudado, e o nome seria então Amanda.
Todos estranharam este fato, e gelaram ao visualizar a página novamente.
As fotos do acidente de Amanda estavam on-line, as cenas foram tão fortes que logo Mirela e Juliana começaram a passar mal.
No rodapé da página, mais uma mensagem estava sendo exibida: ¿O Vudu agradece a atenção e o sucesso do ritual de vocês. Uma nova tarefa será passada em breve¿.
Peter tentava cancelar seu cadastro, mas a página dava erros constantemente. Todos ficaram intrigados e cada um decidiu ir para sua casa, marcaram um novo encontro na noite do dia seguinte.
Desta vez a situação ficou mais graves, pois as instruções do site diziam que cada um deveria fazer um boneco de si próprio. O medo foi maior que a coragem de deixar a brincadeira.
Os garotos estavam preparados para o ritual de vudu, reunidos em circulo e sentados no chão. O celular de Peter toca, ao atender uma voz estranha diz que a brincadeira iria começar e que receberia em seu e-mail várias instruções para concluir o processo.
Peter recebeu o primeiro e-mail, nele dizia que Juliana deveria apertar a perna de seu boneco. A menina obedeceu, e ao fazer isto sentiu uma enorme dor em sua perna.
Logo após isto, um novo e-mail chegou e desta vez pedia para que eles trocassem de boneco.
Novos e-mails foram chegando e a brincadeira continuava igual até o momento em que novas instruções diziam que Mirela deveria furar um dos braços do boneco que correspondia à Peter.
Mirela realizou o pedido, com uma agulha fez um orifício no braço direito do boneco. Instantaneamente Peter começou a sentir forte dores. Um machucado começou a se formar sobre a sua pele.
O garoto entrou em pânico ao ver o que acontecia com ele, Mirela chorava muito mas algo fazia com ela não parasse Peter começava a sangrar muito, os amigos ficaram desesperados, e misteriosamente ninguém conseguia se mexer. Os braços e pernas estavam imóveis.
A situação ficou desesperadora, o Vudu era pior do que eles poderiam imaginar. O que era para ser um simples trabalho de escola, tornou-se uma experiência mortal.
Pouco a pouco eles foram se mutilando. Nada e ninguém fazia com eles parassem.
O site de onde eles foram induzidos ao ritual, não podia ser acessado novamente. Sempre aparecia como inexistente.
Na roda, muito sangue permanecia no chão, um cenário pavoroso estava criado naquele ambiente.
Mirela, teve parte de seu rosto desfigurado, Peter perdeu seu braço, Juliana não poderia andar mais e Andréia ficou cega e sem movimentos na mão esquerda.
Um ano se passou os quatro amigos nunca mais se falaram. Cada um seguiu seu caminho.
Apenas um fato se tornou intrigante, a professora deles estimulava seus alunos aos trabalhos sobre vudu.
Tempos depois aquele mesmo site retornou, e várias pessoas diziam que ele pertencia à uma mulher muito inteligente que se dedicava a ensinar crianças.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Espíritos Malígnos


Aconteceu há algum tempo atrás em uma cidade do interior de Minas Gerais.
Helena cansada de orar e pedir resolveu procurar um centro e umbanda onde acreditava encontrar uma cura para seu útero e finalmente poder ter um filho.
Começou a freqüentar. No início foi tudo bem, ia à todas sessões e se relacionava muito bem com as pessoas de lá.
Em um dia após algumas rezas espirituais, Helena conversa com uma mãe de santo e na conversa revela que o maior desejo de sua vida é ter um bebê, e que através da umbanda prentede realizá-lo. Valmira, a mãe de santo, chama Helena em uma salinha e fala para ela sobre um pequeno lugar que fazia com que os "milagres" se realizassem.
Helena se anima e vai ao lugar milagroso sem que seu marido saiba.
Ela pega o endereço que Valmira passou e chega em um beco aparentemente abandonado, sai do seu carro e bate em uma pequena porta, logo um homem de meia idade a atende e convida para entrar, Helena diz que veio mandada por Valmira. O homem diz que já esperava por ela e pede para que se acomode no fundo da sala em que todos estavam reunidos.
Helena se assusta com o que vê nas paredes, muitas fotos de demônios e outros seres deformados, na sala umas seis pessoas permaneciam quietas e imóveis.
O culto começa, todos se levantam e reverenciam um homem vestido todo de preto e com um rosto medonho. Helena sente-se incomodada com todo aquele cenário e começa a se aproximar da porta para sair dali. Quando estava para abrir a porta o "mestre" como era chamado, a chama para ficar sentada e quieta durante o culto. Helena com medo obedece.
Em determinado ponto do ritual, entra uma moça bem magra e pálida com a foto do demônio em suas mãos, nessa hora Helena fica apavorada e tenta ir embora, mas o "mestre" a segura com força e faz ela ajoelhar diante da foto como os outros seguidores.


A foto passa de pessoa em pessoa, e cada um deve fazer um pedido em voz alta para a imagem. Cada um pede aquilo que lhe é conveniente. Quando chega a vez de Helena, ela pede para ficar grávida. Após os pedidos todos voltam a se sentar.
O final do culto se aproxima e o "mestre" vem com uma faca fazendo pequenos cortes nos pulsos das pessoas. Helena começa a chorar mas estava presa naquele lugar. Dois homens a seguram e o corte em seu pulso é feito.
O "mestre" fala: "- Por mais um dia vocês selaram a dívida com o Superior". E se retira da sala. Todos vão embora em silêncio.
Helena entra em seu carro e vai o mais rápido possível para sua casa, mas o pior de tudo foi que ela se calou sobre essa experiência.

Quatro meses se passam...
Helena já havia se recuperado do susto daquele dia, e também havia deixado de ir ao centro de umbanda.
Vivia feliz ao lado de seu marido.
Em uma tarde de sábado quando estava fazendo compras, se sente enjoada e desmaia. Seu marido estava junto e a levou rapidamente para o hospital onde fez muitos exames e permaneceu em repouso até o início da noite.
O médico vem com os resultados e dá a notícia que Helena estava grávida. Ela e seu marido não se agüentavam de tanta felicidade.

Na semana seguinte, sozinha em casa Helena estava pensativa pois o pedido feito no culto havia se realizado. Ela pensa mais um pouco e decide voltar naquele lugar para agradecer o milagre.
Seu marido trabalhava à noite e isto facilitava com que ela não fosse descoberta.
Entra novamente na sala de orações e um dos homens disse que a presença dela já era esperada, pois quem um dia faz seus pedidos acaba retornando para agradecê-los.
Assim aconteceu por meses, dia após dia Helena retornava e fazia o pacto de sangue com as outras pessoas.

No culto, em um dia que Helena não havia ido, houve uma reunião em que todos estavam em acordo com uma decisão: "O ritual do sacrifício seria realizado".

O bebê de Helena já estava no sexto mês de gestação e ela continuava freqüentando os rituais diariamente e parecia estar super feliz com tudo o que já havia conseguido.

Numa sexta feira de noite estrelada em um dia 11, Helena mais uma vez conclui sua rotina.
Para seu marido ela falava que ia em um grupo de oração rezar por seu filho.
Ela entra na sala de rituais mas desta vez algo estranho estava acontecendo: todos a olhavam diferente. O ritual começa e bem na hora em que a foto do demônio aparece para ser cultuada e adorada, seu celular toca e ela recebe a notícia que seu marido acabara de ser assassinado quando ia para seu trabalho. Helena grita muito e tenta abrir a porta que estava trancada.
Dois homens vão em sua direção e ela pede ajuda para sair, mas eles a pegam pelo braço a levam para uma outra sala onde ela nunca havia entrado. Eles tiram toda a roupa dela e a deitam amarrada em uma mesa de pedra muito fria.
Helena tenta gritar mas está amordaçada, chora muito e pede por clemência.
De nada adianta, em uma língua estranha o "mestre" começa a rezar de frente para um crânio com velas do seu lado.
Helena nua, fica apavorada quando vê que o mestre olha para seus orgão genitais, pensa que será estuprada.
O mestre pede para que seus ajudantes segurem com muita força suas pernas abertas e pede para tomarem cuidado com a barriga que possuia o bebê.
O homem enfia a mão nos órgãos de Helena, onde muito sangue escorre pela mesa, aprofunda-se até o útero onde que com muita força agarra o bebê e começa a puxá-lo para fora, Helena desmaia de tanta dor mas os homens não param e puxam seu filho para fora todo ensangüentado e ainda com um resto de vida.
Para matar a criança eles a jogam contra a parede por duas vezes. Com o feto em mãos eles voltam a rezar e colocam o corpo em frente ao crânio e dizem que o Sacrifício está completo.

Helena permanece amarrada, desmaiada e cheia de sangue por toda a noite.

Perto da hora do almoço do dia seguinte ela acorda já solta e limpa. Ela pede por socorro ao ver que seu filho havia sido retirado, mas ninguém aparece. Helena corre para fora pega seu carro que ainda estava no mesmo lugar e foge para casa.

No caminho lembra-se do telefonema que recebeu sobre a morte de seu marido. Ela não agüenta a pressão arruma suas malas e decide fugir para bem longe de sua cidade.

Passam-se alguns anos, Helena aparentemente havia se recuperado, pois foi acusada e condenada pela morte de seu marido. Ficou um ano presa por assassinato duplo de seu marido e filho o qual também foi acusada. Tentou se explicar dizendo que perdeu o bebê em um ritual mas nenhuma prova foi encontrada no local, todos haviam desaparecidos.

Helena, casou-se novamente. E hoje ainda com alguma maldição em seu corpo chora a perda de seu terceiro filho...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O Velho do Escritório

Minha amiga Del, me contou que sua irmã disse que viu um velho na janela do escritório dela, passou-se 2 segundos e ele não tava mais ali. Ela contou pros que trabalham lá com ela, como era o velho e todo mundo acha que é um tal de Seu Arno que morreu, e ele trabalhava na sala dela.

Meia Noite

São Paulo - 12 de abril de 1911

11:00 PM

Tenório planeja a o assassinato de sua esposa, por tê-lo traído com o dono única loja de consertos dos raros aparelhos elétricos da época.

Heloísa que estava grávida e prestes a dar a luz, recolheu-se no seu quarto para dormir.
Tenório pegou um rádio que havia sido um presente do amante de sua esposa e para se vingar a mataria com o objeto.

Entrou lentamente no quarto, aproximou-se da cama ergueu o aparelho que estava em suas mão e atingiu a cabeça de Heloísa violentamente fazendo com que ela ainda atordoada saísse da cama implorando por ajuda.
Tenório a espancava cada vez mais.

O amante de Heloísa era vizinho e escutando os gritos correu para ajudar sua amada.

Arrombou a porta de entrada e seguiu para o quarto. Tenório escutou o barulho e preparou-se com uma faca e assim que Rogério, o amante, entrou no quarto foi surpreendido com golpes.

O relógio marca meia noite.
Heloísa e Rogério foram mortos por Tenório.

Tenório pega sua faca e o rádio com que agrediu sua esposa e foge.

O rádio foi jogado em um terreno baldio e com a faca ele se matou num parque no centro da cidade.




Dias após, um mendigo encontra o rádio jogado e com apenas alguns arranhões e leva para vender na loja do falecido Rogério, que agora estava sendo comandada por seu filho.


São Paulo - 20 de março de 2005

Tiago um garoto de 16 anos, tinha problemas com pesadelos e há várias noites sonhou com um rádio antigo. Desde então despertou o desejo de possuir algo igual aquele estranho objeto.
A mãe dele achou que tudo era loucura, já que um médico dizia que aqueles sonhos apenas eram frutos de sua obsessão por jogos de computador.

Tiago insistiu até que em um dia foi até uma loja de antiguidades e comprou um rádio cujo o vendedor havia dito que era de 1911 e pertencia à um antigo técnico que vivia na região.

O rádio foi levado para a casa de Tiago.

28 de março de 2005

Desde quando adquiriu o aparelho os pesadelos se foram e ele já havia achado uma utilidade para ele.
Inteligentemente ele consegui conectar o rádio ao seu computador através de inúmeras conexões.

Com o passar dos dias Tiago foi ficando estranho e parecia estar vivendo em uma outra realidade, já havia deixado de gostar de jogos e interessava-se apenas por internet.
Sua mãe não notava nada mais errado, imaginava que fosse apenas algum outro "vício" de seu filho.

Sem que sua mãe soubesse, Tiago entrava na internet todas as noites e sempre buscava por assuntos relacionados à mortes do passado.
Misteriosamente ao passar da meia noite, ele não tinha mais qualquer coisa a fazer e ia para sua cama dormir.

Vários dias se passaram e Tiago se interessava por assuntos relacionados aos seus antepassados. A mãe dele já estava achando estranho demais essas atitudes dele.

Numa noite que não estava com muito sono Tiago, sentiu um enorme desejo de ver algo sendo morto.
Seguiu para a cozinha armou-se com uma pequena fava e foi para o quintal, onde carinhosamente chamou por seu cachorro e deu-lhe inúmeros golpes no pescoço.
O pobre animal agonizava e a mãe de Tiago assustada correu para fora e encontrou seu filho lambendo o sangue do animal.

Rosa, a mãe de Tiago, entrou em estado de choque ao se deparar com aquela cena horrível, gritou tanto até que alguns visinhos pudessem escutar e corressem para dentro de sua casa.
Tiago permanecia calmo e ainda paralisado num canto com o sangue do cachorro em seu corpo.

Dias se passaram, Tiago tinha sido levado ao hospital psiquiátrico onde o médico recomendou que o garoto não saísse de casa por alguns meses até que ele pudesse estar recuperado do trauma que teve após matar o cachorro.

Com pena de seu filho, Rosa permitiu que ele entrasse na internet durante o dia.

Tiago sentia-se muito solitário e divertia-se todas as noites conversando no MSN com uma pessoa com o apelido de Isa.

Tiago e Isa começaram a se falar logo após ao incidente da morte do cachorro.

3 de abril de 2005
Rosa já deixava Tiago sair de casa para ir para lugares próximos à sua casa.

Tiago sempre ia à uma loja de eletrônicos comprar peças para seu rádio que ainda não captava nenhum sinal.

Rosa nem se preocupava mais com seu filho e os dois levavam uma vida normal como antes.

Demorou mas Tiago conseguiu comprar a última peça para seu antigo rádio e justamente nesta noite ele voltou a falar com Isa no MSN.

Por volta das 10 da noite o rádio ligou sozinho e começou a captar sons estranhos parecidos com pedidos de ajuda. Rosa entrou no quarto do filho e fez com que ele desligasse o aparelho.

O computador após esse dia começou a ter problemas, principalmente quando Tiago conversava com Isa.

8 de abril de 2005
Tiago já não desgrudava do computador para nada.
Rosa em um dia que seu filho estava na escola resolveu investigar o que seu filho fazia constantemente na internet.

Pesquisou os endereços e foi tendo uma surpresa assustadora ao ver que seu filho visitava sites com apologia Satânica e com fotos de assassinatos.

Descobriu a senha e entrou no MSN, imediatamente um rosto deformado aparece na tela e some rapidamente. Neste exato momento Isa começa a falar com Rosa., que apavorada desliga tudo.

Rosa pediu implicações à Tiago que por sua vez nem deu atenção.

10 de abril de 2005
Tiago passa 24 horas em frente ao computador e nem liga para as ordens de Rosa.

11 de abril de 2005
Duas horas da tarde e Tiago já começava a conversar com Isa.
Os dois pareciam armar um plano para a noite.

Exatamente às 10:30 da noite Tiago chama sua mãe para seu quarto e diz que vai explicar como tudo começou.

Neste momento o computador volta a ter interferências com rostos e o rádio ligou sozinho.

Rosa espanta-se mas permanece no quarto.

Mãe e filho conversaram por muito tempo.

Quando o relógio estava para marcar meia noite, Tiago segura o rádio em suas mãos e bate com toda força na cabeça de Rosa que grita de dor no chão.

Neste momento as luzes da casa se apagam e apenas o computador permanece ligado.

Uma luz muito forte vinha do monitor e uma voz ordenou que Tiago amarrasse sua mãe numa cadeira e logo após derramasse gostas de sangue em cima do rádio.

O garoto realizou o ritual e um som muito alto tomou conta da casa.

Um espírito se desprendeu do computador, foi em direção a Tiago e disse:"-Sou Heloísa, ou apenas Isa".

A mãe de Tiago ainda estava imóvel no chão quando Heloísa se aproximou deu uma risada e incorporou em Rosa.

Heloísa olhou para Tiago e disse:
-Nesta mesma casa há exatos 94 anos fui morta e o filho que estava em minha barriga sobreviveu. Essa criança cresceu, teve filhos e é seu bisavô.
- Fui morta pelo seu tataravô que pensava que meu filho era do vizinho, o qual nunca tive nenhum caso.
- Antes de morrer jurei que me vingaria de Tenório.
- Já matei sua mãe Tiago, agora ela irá sofrer tudo que eu sofri aprisionada em computadores e você irá passar a mesma dor que eu.

Tiago foi morto por Heloísa, do mesmo jeito como ela foi, com golpes do mesmo rádio que ela havia ganhado de Rogério em 1911.

Heloísa no corpo de Rosa saiu caminhando calmamente com o rádio em suas mãos até chegar em um antigo cemitério onde o corpo de Tenório estava e disse em voz alta:
- Que sua alma queime no inferno, porque minha vingança está concluída.

Heloísa deixou o rádio em cima do túmulo e desapareceu.


No dia seguinte o coveiro encontrou o rádio e pensando ser brincadeira de alguém o levou até uma loja de antiguidades e vendeu o aparelho.

Na loja, todos juram que aquele rádio tem o poder de amaldiçoar quem o possui e outro juram que já ouviram pedidos de ajuda vindos dele.

 
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